Prêmio APS Forte no SUS tem inscrições prorrogadas até 17 de dezembro

Fonte: APSREDE

A Atenção Primária à Saúde (APS), que atende cerca de 17 milhões de pessoas por ano, conta com a criatividade e a inovação de diversos gestores e profissionais de saúde empenhados em melhorar o atendimento à população. Para valorizar esse trabalho, o Ministério da Saúde decidiu prorrogar o prazo de inscrições para o Prêmio APS Forte no SUS 2021. Agora, os candidatos têm até o dia 17 de dezembro para finalizar o cadastro dos relatos.

A iniciativa busca reconhecer as melhores experiências da assistência feita na APS em todo o País, levando em conta os desafios impostos pela pandemia. Quem já se inscreveu, também terá esses dias extras para editar e atualizar os relatos, caso desejar. “Sabemos que no fim do ano o trabalho é mais intenso e o tempo mais escasso. Por isso, decidimos estender o prazo, a fim de dar a oportunidade para que mais projetos inovadores sejam inscritos”, defende o secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Raphael Câmara.

O objetivo é promover a troca de conhecimento e usar os melhores exemplos como subsídio para a melhoria das políticas desenvolvidas no âmbito federal. As quatro experiências vencedoras serão premiadas com uma viagem para os autores e até dois coautores por experiência. Será uma viagem de formação para conhecer uma experiência internacional de organização de rede de atenção à saúde centrada na Atenção Primária, ainda a ser indicada.

Confira o edital e acesse a plataforma de adesão.

Como participar

Poderão se inscrever profissionais individuais do SUS, equipes de Saúde da Família, coordenações de Atenção Básica/Primária ou Promoção da Saúde regionais ou municipais, Secretarias Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde, além de entidades filantrópicas, instituições de ensino ou organizações sociais que trabalham em parceria com o SUS. Os relatos de experiência deverão ser enviados em formato on-line.

Será permitida uma experiência por autor(a) com os seguintes campos preenchidos: linha temática; local da experiência; data de início da experiência; título do relato; autor(a); contextualização; objetivo; histórico da experiência, resultados; considerações finais; coautores (até dois); e integrantes da equipe (se houver).

A iniciativa é organizada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), e conta como apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Cuidado integral

O tema de 2021 é a integralidade no cuidado, um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e atributo essencial da APS, a principal porta de entrada para a Rede de Atenção à Saúde (RAS). Esse olhar, que vai além do cuidado biomédico e abrange todas as esferas da vida do paciente faz com que as equipes de saúde da Atenção Primária sejam capazes de compreender as causas desses problemas de saúde, resolvê-los ou de direcioná-los a outros pontos da rede de assistência.

A escolha do tema também marca o reconhecimento da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) no Ministério da Saúde. Criada em 2019, a Saps uniu diversos departamentos do Ministério da Saúde em torno de um comando único, a fim de reforçar o papel da APS como ordenadora do sistema de saúde. Atualmente, ações de promoção da saúde, prevenção de doenças, ciclos de vida, saúde mental e proteção a populações em situação de vulnerabilidade estão integradas aos serviços de saúde básicos, buscando promover o atendimento integral das necessidades da população.

A premiação contemplará quatro eixos. No primeiro, as experiências inscritas poderão abarcar ações de enfrentamento à covid-19, ampliação do acesso a serviços, organização da saúde bucal e uso de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Já o segundo traz como linhas temáticas a organização dos serviços de APS para o acolhimento e atendimento das populações em situação de vulnerabilidade e ações e estratégias de acolhimento intersetoriais ou de saúde mental às populações em minoria, como quilombolas e refugiados.

O terceiro eixo contempla a saúde da criança, dos adolescentes e jovens, da mulher, do homem e do idoso. E o último trata da alimentação adequada e saudável, atividades físicas, enfrentamento do uso do tabaco e derivados e enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas.

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