Atuação das Equipes de Saúde no Serviço de Embarcações do SAMU-192 Regiões Fluviais, Ribeirinhas e Marítimas

Já está disponível o relatório final do estudo descritivo realizado sobre a atuação das equipes de saúde no serviço de embarcações do SAMU-192 regiões fluviais, ribeirinhas e marítimas

Essa pesquisa realizou uma análise do trabalho das equipes de saúde no serviço de embarcações do SAMU-192 em Regiões Fluviais, Ribeirinhas e Marítimas que estão habilitadas no Brasil e concordaram em participar da pesquisa. Para a realização do estudo foram visitados três estados onde está implementado este serviço, Bahia, Rio de Janeiro e Amazonas. Nestes três estados foram visitados 9 municípios que possuem serviço do SAMU fluvial atualmente habilitado e qualificados pelo Ministério da Saúde.

As visitas de campo foram utilizadas para a observação do trabalho e realização de entrevistas semi estruturadas, com um total de 101 participantes, incluindo os gestores, profissionais que atuam no SAMU fluvial e profissionais dos hospitais, o que possibilitou conhecer em detalhes o funcionamento do processo de atendimento, assim como as principais dificuldades e desafios para as equipes que atuam na operação do serviço.

A análise preliminar dos dados permitiu identificar: os desafios na realização de comunicações entre os usuários e as centrais de regulação, bem como das equipes tripulantes com as centrais, em diversas zonas em que o sinal telefônico é escasso ou inexistente, trazendo repercussões para a qualidade e efetividade do serviço, bem como para a segurança das equipes durante os trajetos realizados; a falta de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e capacitação adequada para as equipes; baixa qualidade e dificuldade de manutenção das embarcações que apresentam motores inadequados às regiões em que atuam e sofrem com a falta de oficinas e peças de manutenção; a falta ou inadequação de bases descentralizadas de apoio para a realização do trabalho; dificuldades no que tange a locais de atracação; e a necessidade de maior atuação coordenada com outros órgãos públicos, que poderiam planejar e executar ações de maneira mais integrada. Por fim, foi possível observar dificuldades de financiamento para a manutenção do próprio serviço e subsidiar a elaboração de uma proposta com diretrizes para a normatização e regulamentação do serviço.

Acesse aqui o doocumento na integra.

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